quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CISMA

Observando toda essa violência que aos poucos vai aterrorizando as pessoas de bem dessa cidade, me levou à reflexão do prevenir para não precisar remediar. 


Não se falou tanto em prevenção quanto nos últimos tempos, no entanto nunca se fez tão pouco por ela. Ao contrario disso, compartilhamos entre nossos amigos e até mesmo a quem não conhecemos, musicas que promovem violência, imoralidade e a falta de compromisso; perdemos o nosso sagrado tempo nos emocionando com novelas apresentadas em horários nobres, que disseminam a sexualidade exacerbada; sensacionalizamos a perversidade humana e a criminalidade; somos passivos e ao mesmo tempo ativos na isenção de pais quanto a educação de seus filhos, cegos pela procura doentia em luxar e ostentar... E agora por essa imparcialidade, colhemos mais joio do que trigo desse terreno tão pouco aproveitado.


                                        

Será que o erro simplesmente está em nossos governantes? Será que segurança pública é um compromisso somente de autoridades responsáveis por essa área? Ou é responsabilidade de todos nós.

Arnaldo Jabor (1940), crítico, cineasta e jornalista carioca, nos trouxe uma mensagem que provoca uma reflexão acerca de nossa realidade contemporânea e que aqui, compartilho certo de que provocará algo de positivo em nosso coração.


“Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto(…). Anistia para corruptos e sonegadores(…). O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale PARECER do que SER(…).

Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

(...) Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”

PREVENÇÃO



É nesse adágio que a GUARDA MUNICIPAL DO BRASIL inspira-se e executa o seu trabalho.


              

É PRECISO PREVENIR, PARA NÃO SERMOS OBRIGADOS A REMEDIAR.

PREVENIR É SAUDÁVEL, ENQUANTO REMEDIAR, QUASE SEMPRE NOS TRAZEM EFEITOS COLATERAIS.

ASCOMGMTF